segunda-feira, 17 de outubro de 2011

João Figueiredo



João Batista Figueiredo, Por Laura Pinheiro Lui, 8ª Série

João Batista de Oliveira Figueiredo nasceu no Rio de Janeiro em 15 de Janeiro de 1918. Era Filho do General Euclides de Oliveira Figueiredo e Valentina Figueiredo. Quando era menino morou no Rio Grande do Sul e estudou no Colégio Santa Terezinha das irmãs espanholas aos 5 anos.
Mais tarde foi para o colégio Nilo Peçanha, quando seu pai foi transferido para Alegrete como comandante da Segunda Divisão da Cavalaria. Figueiredo deixou o colégio e prosseguiu os estudos em casa. Matriculou-se como interno no Colégio Marista local em 1927 e após dois anos passou em 1º lugar no concurso do Colégio Militar. Em 1930, seu pai se opôs a Revolução que pretendia derrubar o Presidente Washington Luis do poder e por isso foi preso em Santana do Livramento no Rio Grande do Sul. Nesse mesmo ano a família Figueiredo voltou para o Rio de Janeiro. Em 1932 seu pai participou e liderou a Revolução Constitucionalista de São Paulo, pretendendo derrubar a Ditadura de Vargas.
Como foi derrotado, o movimento Constitucionalista Euclides de Figueiredo foi preso e exilado. Foi considerado o melhor aluno da Academia de Realengo como Praça. Declarado Aspirante em 22 de novembro de 1937, adquiriu o primeiro lugar na turma Andrade Neves. Na sua formatura recebeu o espadim das mãos de Getúlio Vargas, de quem seu pai era opositor desde 1930. Casou-se com a jovem Dulce em 15 de janeiro de 1942. Em 1940 recebeu a Patente de Primeiro Tenente e em 1944, Capitão. Na escola militar de Realengo, destacou-se como Auxiliar de Equitação. Foi promovido a Major no ano de 1952. Concluiu o curso da escola do Estado Maior do Exército em 1953. Trabalhou em 1958 com o cronel Colbery do Couto e Silva em 1958. Três anos depois trabalhou no governo de Jânio Quadros, sendo Secretário do Conselho de Segurança Nacional e participou do movimento que originou o golpe militar de 1964, que depôs o presidente João Goulart. Foi chefe da agência do Serviço Nacional de Informações, no rio de Janeiro de 1964 a 1966. De 1966 a 1967 foi nomeado por Castelo Branco a ser comandante da Força Pública de São Paulo. Em 1967 foi comandante do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas do Rio de Janeiro e, em 1969, Chefe do Estado Maior do 3º Exército. Logo, indicado pelo presidente Médici, virou Chefe de Gabinete Militar da Presidência da República. Em Maio de 1974 passou a Ministro de Estado, Chefe do Serviço Nacional de Informações durante a gestão de Ernesto Geisel. Depois foi promovido a General de Divisão. Dessa data em diante o General João Batista de Figueiredo, exerceu o mesmo cargo no Governo do Presidente Ernesto Geisel.Em abril de 1978 foi promovido a General do Exército.
Por fim, no dia 15 de março de 1979, assumiu a presidência da república por meio de eleição indireta. Figueiredo, em seu discurso de posse, se propôs a continuar a abertura política iniciada por Geisel. Seu governo marcou a transição do Regime Militar de 1964 para a democracia. Em 1981, houve a explosão de duas bombas no Rio de Janeiro, durante um show comemorativo do Dia do Trabalho, mostrando a oposição que tinha no próprio governo contra a abertura política. Houve uma revolta da opinião pública. Em 1983, iniciou-se a campanha pelas eleições diretas para a Presidência da Republica sob a liderança do PT. Por pressão militar, a emenda que permitiria as eleições diretas foi rejeitada pelo Congresso Nacional.  A Presidência de Figueiredo é marcada por escândalos econômicos, além de problemas como o crescimento da inflação e a dívida externa. Figueiredo faleceu dia 24 de dezembro do ano de 1999 com insuficiências renal e cardíaca.




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